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  • Brasileiros priorizam bem-estar, experiências e tecnologia no consumo pós-pandemia, revela pesquisa Serasa Experian

    A busca por qualidade de vida passou a ocupar o centro das decisões de consumo no Brasil. Mais do que adquirir produtos, os brasileiros estão priorizando experiências, bem-estar e tecnologia — uma mudança que atravessa diferentes classes sociais e gerações. Segundo levantamento recente, fatores como autocuidado, saúde e controle financeiro passaram a influenciar significativamente o comportamento de compra.

    Pontos Principais:

    • Quatro em cada dez brasileiros querem consumir mais experiências.
    • Itens de bem-estar e autocuidado ganham espaço em todas as classes.
    • Classe A e B lideram consumo experiencial e uso de crédito para lazer.
    • Todas as gerações mostram adesão às novas tendências de consumo.
    • Desejo por tecnologia cresce até entre consumidores de menor renda.

    Essa transformação não é homogênea: enquanto as classes A e B lideram o consumo experiencial, as classes C e D demonstram comportamentos mais cautelosos, mantendo hábitos antigos e recorrendo a marcas tradicionais. Mesmo assim, o desejo por inovação tecnológica e práticas sustentáveis aparece com força em todos os estratos da população.

    A busca por qualidade de vida está reformulando o consumo no Brasil. Muitos deixam de lado produtos para viver experiências como viagens e lazer.
    A busca por qualidade de vida está reformulando o consumo no Brasil. Muitos deixam de lado produtos para viver experiências como viagens e lazer.

    O novo panorama é também geracional. Contrariando a ideia de que só os jovens acompanham tendências, o estudo mostra que até os Baby Boomers se declaram influenciados pelas novas formas de consumo. A evolução dos hábitos se dá de forma ampla, mas com nuances que revelam um consumidor mais atento, exigente e consciente das próprias escolhas.

    Consumo por experiências e o avanço do autocuidado

    A principal mudança detectada está no tipo de consumo que os brasileiros desejam fazer nos próximos anos. Mais de 40% da população manifesta intenção de investir em vivências, como viagens, eventos e lazer, deixando em segundo plano a aquisição de bens materiais. Essa guinada é puxada por 20% dos consumidores que se identificam como “experienciais”.

    O autocuidado também desponta como prioridade. Cerca de 35% da população declara que pretende aumentar o consumo de produtos voltados ao bem-estar, como cosméticos, itens de higiene pessoal e serviços de saúde preventiva. Essa valorização se dá de forma paralela ao crescimento do interesse por atividades que promovem saúde física e mental.

    Outro ponto importante é o comportamento cotidiano. Três em cada dez brasileiros estão mais atentos à saúde no dia a dia, enquanto quase 40% afirmam que estão economizando mais e evitando desperdícios. Ou seja, a busca por qualidade de vida vem acompanhada de uma nova consciência sobre como gastar e o que consumir.

    Esses dados apontam para uma mudança de mentalidade, na qual o consumo deixa de ser um fim em si mesmo e passa a ser um meio para alcançar equilíbrio e bem-estar — uma tendência que afeta desde a compra de itens simples até a forma como os consumidores escolhem serviços e experiências.

    Classe social influencia decisões e prioridades

    Quando analisadas as preferências por classe social, o recorte revela contrastes marcantes. As classes A e B apresentam forte adesão ao consumo experiencial: 59,4% e 62,8%, respectivamente, priorizam vivências. Além disso, 35% desses consumidores utilizam crédito para financiar momentos de lazer, o que mostra um comportamento ativo e planejado.

    Esse público também se destaca no controle financeiro: 42% passaram a economizar mais e reduzir desperdícios após mudanças na rotina. Já entre a classe C, a percepção de mudança é menos expressiva, mas ainda relevante. Na classe D, o índice cai, sugerindo que a prática de economizar já faz parte do cotidiano e, por isso, não é vista como novidade.

    Entre os consumidores de menor renda, ainda predominam hábitos tradicionais e o apego a marcas conhecidas. Mesmo assim, o desejo por inovação se destaca: 29% da classe D afirmam querer aumentar o consumo de produtos tecnológicos, superando até mesmo o interesse por experiências.

    Comparativo de prioridades por classe

    • Experiências: 62,8% (classe B) / 20,4% (classe D)
    • Autocuidado: 41,4% (classe B) / 27,7% (classe D)
    • Tecnologia: 44,9% (classe A) / 29,2% (classe D)
    • Produtos sustentáveis: 20,5% (classe B) / 19,6% (classe D)

    Esses números evidenciam que, mesmo com diferenças de renda, há uma aspiração comum ao acesso à tecnologia e bem-estar. A forma de consumir muda conforme o poder de compra, mas o desejo por evolução pessoal e conforto está presente em todas as camadas sociais.

    Todas as gerações acompanham as novas tendências

    Diferentemente do senso comum, não são apenas os jovens que estão atentos às transformações do mercado. As gerações mais velhas também acompanham e se adaptam às novas tendências de consumo, com destaque para a geração X (41,9%) e os Baby Boomers (33,9%), que afirmam estar alinhados às mudanças.

    A Geração Z, ainda em formação de hábitos de consumo consolidados, mostra menor aderência nesse momento, mas expressa um índice alto de inspiração nas novas práticas (21,2%). Já os Millennials (Geração Y), entre 25 e 40 anos, são o grupo com maior número de pessoas indiferentes às novas gerações, mas ainda assim apresentam 34% acompanhando as tendências.

    Apenas 10% de todos os entrevistados se declaram resistentes ou indiferentes às mudanças. Isso reforça o caráter amplo e transversal dessa transformação nos padrões de compra.

    Esse movimento indica uma convergência entre gerações, na qual o foco está cada vez mais voltado para o consumo com propósito, valorização da experiência, saúde e responsabilidade.

    O que esse novo cenário indica para o futuro

    Com os dados em mãos, o que se desenha é um consumidor brasileiro mais consciente, pragmático e exigente. A valorização do bem-estar, das experiências e do autocuidado passa a ditar o ritmo do consumo, deixando para trás o foco exclusivo em bens materiais e ostentação.

    As marcas precisam se adequar a esse novo momento. Isso inclui oferecer experiências significativas, produtos sustentáveis e tecnologia acessível. A personalização das campanhas, o posicionamento ético e o compromisso com a saúde e bem-estar passam a ser diferenciais decisivos.

    Mesmo entre os consumidores de menor renda, há apetite por inovação e crescimento pessoal. O mercado que souber entender essas demandas e responder com soluções práticas e acessíveis tende a conquistar relevância e fidelidade.

    A tendência é que o consumo experiencial e voltado à qualidade de vida ganhe ainda mais força nos próximos anos, consolidando-se como um padrão dominante no Brasil. O futuro aponta para um consumidor mais seletivo, informado e comprometido com a própria evolução — e o mercado precisa acompanhar esse passo.

    Fonte: M&M.

  • SAB: Ronaldo assume presidência de sociedade que tem Flamengo, Grêmio, Corinthians e outros times; mas é só uma campanha de marketing

    Ronaldo Fenômeno, um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro, agora assume um papel ainda mais estratégico como presidente da Sociedade Anônima da Brahma (SAB). O anúncio não poderia ser mais relevante no contexto atual do marketing esportivo, principalmente com a inovação proposta: uma aproximação inédita entre clubes, torcedores e marcas. O projeto, que já envolve gigantes do futebol brasileiro como Corinthians, Flamengo, Cruzeiro e Atlético-MG, promete redefinir os parâmetros de engajamento e monetização no esporte.

    Ronaldo Fenômeno assume a presidência da SAB e promete revolucionar o marketing esportivo brasileiro. A parceria com Brahma traz uma nova abordagem no engajamento dos torcedores.
    Ronaldo Fenômeno assume a presidência da SAB e promete revolucionar o marketing esportivo brasileiro. A parceria com Brahma traz uma nova abordagem no engajamento dos torcedores.

    O conceito central da SAB gira em torno da criação de um ecossistema onde os torcedores se tornam, de fato, stakeholders financeiros de seus clubes. A estratégia é simples, mas poderosa: ao comprar produtos da Brahma via Zé Delivery, os torcedores contribuem diretamente para o caixa do seu time. A mecânica de investimento está conectada diretamente ao consumo cotidiano, criando uma relação de reciprocidade onde a fidelização dos fãs se transforma em um ativo para os clubes, de forma contínua e escalável.

    Este modelo de “marketing relacional”, no qual o torcedor não é apenas um espectador, mas um participante ativo na dinâmica financeira do clube, coloca em prática um conceito de “customer engagement” (engajamento de cliente) mais profundo. Ao contrário dos patrocínios tradicionais, onde a relação entre marca e clube é mais transacional, a SAB propõe um compromisso duradouro e imersivo. A inovação está na proposta de transformar as compras diárias em uma forma tangível de apoio ao time, criando uma nova geração de fãs engajados e economicamente comprometidos.

    Do ponto de vista estratégico, a SAB está utilizando um modelo de “crowdfunding” (financiamento coletivo) com base no consumo. Ao integrar o Zé Delivery, uma plataforma que já oferece produtos de fácil acesso para os consumidores, a SAB promove um “branding” (gestão de marca) inovador. Este é um claro exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para criar novas fontes de receita no esporte, alinhando interesses comerciais com o comportamento do consumidor moderno.

    Ronaldo, ao assumir a presidência, não só reforça sua figura como ícone do futebol, mas também como um agente de transformação no marketing esportivo. Ele não está apenas ampliando o alcance da Brahma, mas também criando um novo modelo de negócios que favorece a sustentabilidade dos clubes brasileiros. Essa abordagem, que transcende o marketing de patrocínio tradicional, poderá criar um ciclo virtuoso de investimentos e retornos, beneficiando tanto as marcas quanto os clubes, ao mesmo tempo que entrega valor aos torcedores.

    A proposta da SAB tem o potencial de ser um divisor de águas para o setor esportivo. Em vez de depender exclusivamente das receitas de bilheteira e contratos publicitários, os clubes poderão gerar receita recorrente com a participação ativa de seus fãs. A tática é uma reinterpretação do conceito de “branding experiencial”, pois transforma o ato de consumir um produto em uma experiência de engajamento com o time.

    Além disso, o modelo da SAB proporciona uma oportunidade única de criar campanhas de marketing de “co-criação”. O torcedor, ao se tornar investidor, tem seu próprio incentivo para promover o time, gerando um efeito multiplicador no marketing boca a boca. A ideia de integrar o torcedor no processo financeiro do clube cria um engajamento de longo prazo que pode levar a uma maior fidelidade e ao fortalecimento do vínculo emocional entre o clube e a sua base de fãs.

    Finalmente, o lançamento oficial da SAB será realizado ao vivo, no pós-jogo da final do Mundial de Clubes. Este será um momento chave para os clubes envolvidos e para a Brahma, pois é a oportunidade de revelar toda a operação e gerar ainda mais buzz no mercado esportivo. A transformação no marketing esportivo promete ser profunda, criando novos padrões para a indústria e abrindo um leque de oportunidades para patrocinadores e clubes no futuro próximo.

    Fonte: Carro.Blog.Br e Instagram.

  • F1 Band chega ao fim: Globo retoma Fórmula 1 em 2026 e garante transmissão multiplataforma até 2028

    A Fórmula 1 voltará à tela da Globo a partir de 2026, após a emissora fechar um acordo com a Liberty Media para os direitos de transmissão até 2028. O contrato, que marca o fim do ciclo iniciado pela Band em 2021, prevê uma cobertura multiplataforma que inclui TV aberta, SporTV e os canais digitais da Globo.

    Pontos Principais:

    • Globo volta a transmitir a Fórmula 1 no Brasil a partir de 2026.
    • Contrato com a Liberty Media vale até 2028 e inclui TV aberta, SporTV e digital.
    • Serão 15 GPs ao vivo na TV Globo e cobertura total no SporTV, com treinos e sprint.
    • Acordo encerra o ciclo iniciado pela Band em 2021, que vai até novembro de 2025.
    • Categoria é considerada estratégica por seu potencial comercial e de audiência.

    A última vez que a Globo transmitiu a Fórmula 1 foi em 2020. Desde então, a Band assumiu o posto com uma cobertura elogiada comercialmente e editorialmente. No entanto, nos bastidores, a emissora carioca vinha se movimentando para retomar o principal campeonato de automobilismo do mundo. As negociações ganharam força em 2024, mas só agora, em julho de 2025, foram concluídas.

    A Globo oficializou a retomada dos direitos da Fórmula 1 no Brasil a partir de 2026, com contrato firmado com a Liberty Media válido por três temporadas.
    A Globo oficializou a retomada dos direitos da Fórmula 1 no Brasil a partir de 2026, com contrato firmado com a Liberty Media válido por três temporadas.

    Segundo os termos do novo contrato, a TV Globo exibirá ao vivo 15 dos 24 GPs por temporada. As outras nove provas serão transmitidas em horários alternativos. Já o canal por assinatura SporTV garantirá cobertura integral, incluindo treinos livres, classificações e corridas sprint, consolidando um pacote completo para os fãs da categoria.

    A Band, por sua vez, tentou renovar seu vínculo com a Liberty Media até os últimos dias antes do fechamento do acordo com a Globo. Fontes do mercado indicam que, mesmo com a boa entrega publicitária e estabilidade de audiência, a proposta apresentada pela Globo foi considerada mais atrativa do ponto de vista financeiro e de projeção de longo prazo.

    O interesse da Globo pela Fórmula 1 vai além da audiência. A categoria representa um ativo valioso para o mercado publicitário nacional, com grande apelo comercial. Em 2025, a Band fechou cotas com marcas como McDonald’s, Santander, Heineken e Claro, além de anunciantes regionais, demonstrando o potencial de faturamento que a nova parceira deve explorar.

    A volta da Fórmula 1 à Globo também tem valor simbólico. Foram quatro décadas ininterruptas com a transmissão da categoria até 2020, período que consolidou narradores, programas especiais e campanhas históricas. Agora, a emissora se prepara para reformular seu posicionamento junto ao público automobilístico em um cenário multiplataforma.

    A expectativa é que a Globo utilize toda sua estrutura de mídia para potencializar os conteúdos ligados à F1, com transmissões simultâneas, produções originais e presença em redes sociais. A emissora ainda não detalhou quais corridas estarão no sinal aberto, mas a promessa é de uma entrega editorial robusta para manter a relevância diante da concorrência do streaming e das plataformas on demand.

  • Trocar um dragão por um SUV? Volkswagen usa Game of Thrones no lançamento do Novo T-Cross 2025

    A Volkswagen apostou no humor épico para lançar o Novo T-Cross 2025 no Brasil. Com uma campanha publicitária inspirada em Game of Thrones, a montadora criou um cenário medieval repleto de dragões, castelos e personagens típicos de um universo fantástico. A narrativa gira em torno da pergunta provocativa: “Por que alguém trocaria um dragão por um T-Cross?”, transformando o carro em protagonista de uma escolha tão simbólica quanto divertida.

    O comercial, carregado de efeitos visuais de alto nível, faz uso de ambientações que remetem diretamente à série da HBO, uma das mais populares da história. Mas não se trata apenas de estética: a mensagem é clara ao destacar os atributos do novo SUV, como tecnologia de ponta, segurança reforçada e conforto elevado, comparando-os de forma bem-humorada às “vantagens” de se ter um dragão.

    Entre os principais destaques técnicos do Novo T-Cross 2025 estão a nova central multimídia VW Play de 10 polegadas, conectividade sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, sistema de partida sem chave (Kessy), carregador por indução e ar-condicionado digital. Elementos que ajudam a justificar a “troca”, segundo o roteiro do comercial, de uma criatura mitológica por um veículo real que promete enfrentar qualquer desafio do dia a dia.

    O interior do modelo também recebeu atenção especial. Além de novos acabamentos em vinil e tecido, os bancos foram redesenhados com o nome T-Cross estampado, reforçando a identidade do carro. Há ainda teto solar panorâmico, rodas aro 17 e nova assinatura de LED traseira, compondo um design externo mais moderno e sofisticado.

    Na parte de segurança, o T-Cross 2025 traz seis airbags, frenagem autônoma de emergência, alerta de tráfego traseiro e barra de LED integrada às lanternas, aumentando a visibilidade. Esses elementos reforçam o compromisso da marca com a proteção dos ocupantes, destacando o SUV como uma escolha racional e emocional ao mesmo tempo.

    Outro ponto relevante do lançamento é a possibilidade de personalização com acessórios originais da Volkswagen. Estão disponíveis itens como frisos, baús de teto e suportes para bicicleta, tornando o modelo ainda mais versátil para famílias, jovens ou perfis aventureiros. A montadora também oferece serviços como a Revisão de Série e agendamento online, garantindo conveniência e fidelização do cliente.

    A produção do comercial tem clara preocupação com o engajamento visual e emocional do público. Ao aproximar o universo automobilístico de um fenômeno cultural como Game of Thrones, a Volkswagen aposta em entretenimento para comunicar as qualidades técnicas de seu novo SUV, criando uma campanha marcante e alinhada com os interesses da audiência brasileira atual.